Reseña del libro "A Lei Do Óbvio (en Portugués)"
Demócrito de Abdera (460 - 370 a.C.), o maior expoente do atomismo, afirmara que tudo o quanto existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos. Tal intuição será desdourada cerca de dois mil anos depois por Rutherford (1911), que, através da célebre experiência de difração de partículas alfa, propôs um modelo nucleado para os átomos, análogo ao sistema solar e aceito até hoje, com prótons dispostos no núcleo em torno do qual orbitam os elétrons. Sem embargo, partículas consideradas fundamentais e indivisíveis, em verdade, são constituídas de outras ainda mais elementares, parecendo ser o mundo atômico formado por Universos concêntricos, ad infinito. Deste reino, extraordinariamente sutil, emerge tão-somente a certeza de que todos somos seres potencialmente eletrônicos, constituídos pelo antagônico princípio positivo-negativo. Através de sua Teoria da Relatividade Especial, Albert Einstein (1905) demonstrou que massa e energia são equivalentes, e que "toda energia, E, de qualquer forma particular, presente a um corpo ou transportada por uma radiação, possui inércia medida pelo quociente do valor da energia pelo quadrado da velocidade da luz (E/c )". Tal natureza dualista fomentará filosofias milenares tais como a do chinês Lao-Tzé - e que pôde ser simbolizada pelo antiquíssimo diagrama chinês tei-gi -, e entalhará no gênero humano estereótipos das diversas vivências. Desse fantástico duelo deriva A Lei do Óbvio, agasalhando-nos de humildade, para viajarmos ao Âmago da Natureza.