Reseña del libro "Criando prosperidade: A arte e o sentido do processo criativo (en Portugués)"
Prosperidade, de fato, não é algo que se compra, mas aquilo que se cria, pela sabedoria e pela criatividade, em nome e/ou movido pelo amor. A arte, desde os tempos antigos, depois de descoberta, foi desenvolvida pelos homens não somente como algo que - por gerar-lhes prazer e satisfação, quando exercitada ou contemplada - lhes faziam se sentirem cada vez mais humanos, mas, também, por causa da necessidade constante da transformação de objetos brutos e/ou toscos da natureza em outros, fossem estes para a caça, para pesca e/ou mesmo para poderem se defender de possíveis predadores, incluindo-se aí o homem, na condição de lobo do próprio homem.Ou seja, a arte, enquanto capacidade criativa e/ou habilidade para poder transformar objetos aparentemente inúteis ou toscos da natureza em outros com valor agregado, fossem eles ditos utilitários ou apenas contemplativos, configurou-se e, ainda hoje, configura-se, mesmo em meio à tirania da industrialização, como sendo o verdadeiro meio e/ou caminho para a criação de real prosperidade pelo homem.Dentro desse contexto - de uma forma didática, epistemologicamente fundamentada e, ao mesmo tempo teórica e prática-objetiva - o livro busca instrumentalizar-nos e/ou dar-nos subsídios epistemológicos para que possamos desenvolver, enquanto seres sociais: 1-As nossas capacidades criativas;2-As nossas capacidades de - por meio da criação artística - criarmos também prosperidade.Nas unidades I e II, discorreremos sobre os processos de criação de prosperidade e sobre os variados sentidos do processo criativo, ou melhor, de criação da prosperidade por meio da criação artística. Na unidade III, discorreremos sobre a arte, na sua completude, e também sobre a função social do artista. Na unidade IV, que é a do epílogo, discorreremos sobre a importância da arte nos processos de desenvolvimento da autonomia intelectual e da humanização nas sociedades capitalistas pós-modernas, marcadas estas pelos processos de massificação cultural (alienação), provocadas pela Indústria Cultual, teorizada por Theodor Adorno a partir de meados do século XX e que, hoje, encontra-se sistematizada nessas mesmas sociedades.