Reseña del libro "O Cérebro Violento: Neurobiologia, Complexidade e Ética (en Portugués)"
A violência e a agressão constituem um grande problema de saúde pública dos últimos anos. Nos EUA, mais de 1 milhão de crimes violentos são cometidos por ano. No Brasil, de acordo com a SENASP, em 2003 os homicídios representaram mais de 40% do total de mortes por causas externas.O problema da criminalidade e agressão pode ser diminuído pelo entendimento das raízes da violência. Uma estratégia que tem sido adotada mundialmente é o estudo da neurobiologia da agressão humana, abordada numa perspectiva interdisciplinar, em integração com os demais fatores criminogênicos relevantes. Muitas das causas de disfunção cerebral provêm da vida diária normal: privação social e econômica, abuso físico, pobreza, stress, desequilíbrio familiar, exposição a drogas pré-natais e outras experiências negativas na infância têm um profundo impacto no funcionamento cerebral. Uma política criminal baseada na atividade dos neurotransmissores deve ser direcionada para a prevenção do comportamento violento e a predição da reincidência de crimes violentos. Eles funcionam como indicadores de uma maior tendência para a impulsividade e a agressividade, enfatizando a necessidade de uma abordagem transdisciplinar, especialmente na infância e na adolescência, para evitar a ocorrência do comportamento violento, de maneira a permitir uma melhor interação social edesenvolvimento pessoal desses indivíduos.Ana Clelia de Freitas é médica, poetisa e escritora. Especialista em Cirurgia Geral e Dermatologia. Especialista em Ciências Criminais. Tem livros e trabalhos científicos publicados em revistas jurídicas nas áreas de Medicina, Filosofia, Direito e Bioética. Ana Clélia é membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, Associação Brasileira de Psiquiatria Biológica e International Brain Research Organization.